Escrevo para quem tem
esperança,
para quem acredita no
poder do amor.
Filho, vou ensiná-lo
a amar à liberdade, contando-lhe o que senti da vida!
E nesse caminho,
indagações surgiram.
Quem sou?
Se não meus sonhos...
Se não meus ideais,
Se não brisa a copiar
meus ensaios...
Sou sopro, vento de
meus ancestrais.
Por tanto te peço:
Que sonhe, lute e
racionalize tua inquietude, alie-se ao impossível, faça de tal desejo, mais que
um ensejo na vida de alguém.
Não seda aos
enfrentamentos. Seja livre! Mas empunhe uma espada, se à liberdade de um outro alguém
for ameaçada.
Renove-se aos raios
do sol, ao luar. Lembre-se: tudo nessa vida só vale a pena, se pudermos
contribuir para que o próximo se dignifique.
Acredite, é possível transformar
a essência, sem protocolos ou mazelas, e com muito pouca cautela; delicie-se do
vento, do tempo.
Filho assim,
aprendemos a nos curvar, diante dos erros; e a suavizar os erros dos outros.