Quem sou eu

Minha foto
Miradouro, Minas Gerais, Brazil

As Minhas 15 Mais

27 de agosto de 2010

Rede de Prefeitos Empreendedores

    A cidade de Cariacica foi a grande vencedora na final do Prêmio Prefeito Empreendedor na região Sudeste. Sinto-me honrado de ter representado Minas Gerais naquela final. 
    O prefeito de Cariacica promoveu o 1º Encontro nacional de prefeitos empreendedores no dia 29 e 30 de julho de 2010, com o objetivo de promover a formação de uma grande rede de prefeitos empreendedores, contribuindo com informações e soluções inovadoras que possam resolver parte dos problemas que afligem o povo brasileiro, pois o empreendedorismo caminha na vertente do desenvolvimento e na distribuição de renda e responsabilidades. 
    O próximo encontro dos prefeitos empreendedores do Brasil será dia 04 de dezembro de 2010... 
    Estarei lá!

21 de agosto de 2010

Direito de todos

O regime islâmico do Irã desrespeita os direitos humanos e a liberdade de todos, principalmente das mulheres, apedrejar até a morte uma mulher é reconhecer a barbárie, seja por adultério ou não. O regime iraniano se mantém baseado na intimidação, opressão e censura; qualquer cidadão que se oponha será severamente punido.


Sonhamos tanto com Cuba, pensando ser ali, quem sabe, um grande paraíso de justiça social, mas vejo, hoje, grande semelhança com o regime iraniano.

Infelizmente, as relações diplomáticas nada podem fazer, pois as questões no Irã são obviamente culturais. Mas, o que questiono é a postura dos líderes dos países livres. Estes líderes deveriam ter um posicionamento mais firme em defesa dos direitos humanos, pois estes transcendem as barreiras geográficas, afinal, os direitos humanos devem ser respeitados internacionalmente.

Flor de inverno

Decidi dividir com você, nessa manhã fria, uma crônica pensada por mim e que há tempos move a construção de um amor que só nos faz crescer. Não sei por que tive essa relação estreita com a República Tcheca...
Espero que você se divirta com essa leitura...

20 de agosto de 2010

   

Flor de Inverno


Tudo aconteceu no inverno em Praga, eu era mais um dos médicos na Universidade de Carlos... Sabe aquela vontade que a gente tem de mudar o mundo e fazer da medicina um grande caminho para as transformações sociais?  
Essa universidade era uma das maiores da Tchecoslováquia, vivia com alguns amigos, uma fenestra ruela de pedras largas, sem meios fios aparentes, onde as casas são como se fossem gêmeas, algumas até parecem sobrepostas às outras, tudo margeava o Rio Vltava, bem próximo à sua margem esquerda estava o Castelo Hradcany do século XVII.
Era uma dessas tardes bem frias, vento seco vindo da Boêmia com os ares mais antigos e grotescos de uma Europa Medieval, foi quando tomado por uma incrível presença percebi, sentada, à beira da ponte de Carlos, Helena.
Tive certeza de quanto Deus é Misericordioso! Ela tinha um broche verde, abrilhantado à sombra de seu cabelo à esquerda, seus olhos... Ah... Seus olhos! Eram esmeraldas à procura de seu descobridor.
A força dos vinhedos enredou-me por misteriosos lampejos, ela era para mim a aparição edificante, como se fosse a celebração na Catedral de São Vitor, suas mãos acariciavam folha por folha de um romance de Milan Kundera. Não tive dúvidas, me transportei às lendas mais antigas à procura do elixir da longa vida. Diz a lenda do Rei Rodolf II que ao encontrares o amor de sua vida, seu espírito seria agraciado com a eternidade.
E então, nossos olhares se cruzaram e se doaram, carmelitamente, como se fora um milagre, eles de tão insólitos se tornaram pitorescos, um à procura do outro.
Nada foi dito... E não é preciso dizer muito quando encontramos aquilo que procuramos por toda a vida. Nada foi dito! Nossos membros se tocaram de forma incandescente, o suor ao vento, ao frio, ao rio... Nossos beijos surdos, noturnos, apostolados, era panorama do céu, do mar e do rio.
Helena me fez compreender porque muitos viveram e morreram à primavera de Praga, me fez entender a força dos guerreiros tchecos e eslavos; me fez compreender que entre as colinas, os homens serão para sempre em suas histórias e delas restaram as recordações das flores, das pedras sentinelas, caladas pelos canhões soviéticos.

13 de agosto de 2010

Conviver habilidosamente zera a mortalidade infantil

    Você sabia que a mortalidade infantil, no Brasil, atingiu grandes avanços e que os números atuais são 19,88 para cada mil  crianças nascidas de 0 a 1 ano de idade (segundo Organização Mundial de Saúde)?
    Apesar deste grande esforço, ele ainda encontra-se em 90º lugar no ranking mundial. O Chile, no entanto, apresenta números consideráveis: 6,48 para cada mil, e outros países como China e Argentina apresentam, respectivamente, 15.4 e 12.8 para cada mil.
    A mortalidade infantil está entre os diversos indicadores de avaliação da saúde pública e apresenta-se como um dos mais sensíveis, sendo assim, se torna um dos indicadores mais usados para avaliar a saúde pública A mortalidade infantil está diretamente influenciada por várias condições, dentre elas, as condições pré-natais, as condições durante o parto e as pós-parto. É interessante observarmos ainda, que a mortalidade infantil é dividida em néo-natal e mortalidade infantil tardia que correspondem o período antes e após os 28 primeiros dias de vida.
    Em Miradouro, a mortalidade era de 17 para cada 1000 crianças nascidas de 0 a 1 ano de idade em 2005, uma situação absolutamente inaceitável para uma população de 10.127 habitantes. Diante deste fato, foi planejado um conjunto de ações que passaram pelo fortalecimento e crescimento da atenção básica, ao acompanhamento periódico das crianças do néo-natal e com infância tardia. As ações integradas entre as secretarias de agricultura, saúde, educação e assistência social levaram a um indicador histórico: Zeramos a mortalidade em 2009! Para que possamos manter essa meta e os avanços conquistados, precisamos implantar no município o Projeto de Convivência Habilidosa Pós-Parto.
    Este projeto tem dois objetivos distintos: manter em zero a mortalidade infantil e desenvolver habilidades e competências cognitivas e sociais em nossas crianças, para a formação de cidadãos comprometidos com o bem-estar coletivo.
    Para mais esclarecimentos leia o texto: “Programa de Convivência Habilidosa Pós-Parto”.

5 de agosto de 2010

Outono em Vladivostok

    Lembro-me de você quando participávamos dos movimentos sociais e das lutas nos Diretórios Acadêmicos, sonhávamos com uma sociedade mais justa, em que as pessoas mais simples pudessem ter oportunidades iguais, uma sociedade cujo sobrenome não determinasse o poder, mas apenas representasse sua descendência familiar. 
    São incontestáveis as recordações daqueles tempos, quase não pudemos acreditar quando o crescente abrigo diplomático nos deixou a espera um do outro. 
    O percurso, que sonhávamos de uma viagem sem fim, era de Stalingrado a Vladivostok, que iria nos propiciar uma visão histórica, filosófica, mas acima de tudo um envolvimento romântico, que era para nós, como se fosse, um realismo mágico. 
    Diferentemente de uma locomotiva, posto que o amor é um aprendizado constante. 
   O que restou? 
   Minas, suas montanhas, seus vales, as rugas nas faces de nossos trabalhadores rurais, o desconhecimento das letras de nossa gente, o amparo incondicional da responsabilidade cidadã... 
   Restou ainda, e continua viva, a necessidade de lutar contra as oligarquias que transformam o povo em vassalos dos tempos modernos.

Luar plácido


A vida pública nos mostra caminhos que são de extrema importância ao longo dessa trajetória alegre e cheia de experiências. Situações que nos trazem novo aprendizado vão se acumulando, fazendo com que possamos ter cada vez mais forte em nossos corações os ventos mineiros...
A utilização de recursos disponíveis, o uso dos ciclos decisórios dos diversos setores da administração proporciona maior agilidade na construção de ideias e, consequentemente, diminuição dos custos. Tudo isso construído na medida certa nos leva à gestão do conhecimento.
Dentro desse raciocínio, dois pontos merecem destaques e são um pouco intuitivos:
1 – A capacidade de identificar o capital intelectual que, muitas vezes, está bem próximo de você;
2 – Tão importante quanto o primeiro é criar uma cultura organizacional do conhecimento.
Tais desafios nos levaram à implantação do Projeto Rimando com a Internet Rural. A 1ª fase da implantação rural do Projeto Ouro Branco visa atender aos produtores da agricultura familiar. A prefeitura é a provedora do sinal de Internet, uma parceria pioneira entre Poder Público e Setor Privado que possibilita a utilização da fibra óptica no Povoado de Varginha, proporcionando um custo mínimo para o usuário, que além da implantação da telefonia Voip, não precisa mais comprar o kit cliente.
            Este é mais um projeto piloto da nossa administração! 
            Pense nisso!!!

Um novo vinho

O momento é claro, as luzes não se apagam, a velocidade é a dos vinhos;

O nosso mundo se confunde entre ideias e mercadores...

Nossas imagens são medidas por convicções restritas e silenciosas!

Os pensamentos improváveis agora são materializados;

Tudo que sonhamos, anoiteceu!

    Os versos acima relatam todo o descontentamento com algumas manifestações políticas que ocorrem hoje.   
    Nos tempos mais românticos, a militância partidária lutava fundamentada nos conceitos ideológicos. 
    A vontade de mudar o mundo, a busca ousada, cheia de esperança, de uma sociedade mais justa.
    Mas, hoje, a militância partidária se profissionalizou. 
    Dirigentes da juventude de vários partidos recebem salários. Antes de qualquer movimento político, se discute o preço da ação militante. 
    Por que tudo isso acontece? 
    Talvez, quem sabe, pela pequena diferença ideológica entre os políticos atuais... 
Pense nisso!!!