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As Minhas 15 Mais

4 de fevereiro de 2013


Escrevi pra você leitor esta carta manifesto, pois necessitamos de reflexão.

Peras avermelhadas

Que país é esse?
O país que quer quantidade, o povo que quer qualidade.

Acanhada no canto, a criança chora, suas unhas não foram cortadas, seu rosto tem marcas do abandono, seus cabelos retorcidos pelo vento, pela poeira, pela chuva. Essa criança não teve passado, não teve sequer o presente, mas cabe a nos, defendê-la por seu futuro.
Oh saúde! De homens e mulheres, entrego-te ao coração daqueles, que por ti querem lutar...


Uma política pública egoísta, unilateral e sem a formulação de um conceito, que nos últimos anos só pensa em quantidade, vem abarrotando o país de médicos, para simplesmente oferecer, um número imenso de consultas, que nem sempre tem qualidade.
Abrem-se novas faculdades quase todos os dias, e o ingresso de novos alunos as faculdades, vem sendo por vezes facilitado. Nos tornamos campeões de faculdades, e campeões  na quantidade.Mas, e na qualidade?Pergunto a vocês. Será que nossos alunos e médicos, querem de fato atender aos mais pobres de nossa terra. Veja comigo alguns números assustadores, para que possamos juntos pensar em qualidade.
O Conselho de Medicina propôs uma prova de ordem onde o aluno tem que atingir no mínimo 60% da prova. No ultimo exame 54,5% não conseguiram a nota mínima, portanto, mais da metade daqueles que prestaram o exame, não foram aprovados. Isso nos mostra claramente, a deficiência das nossas faculdades, e o despreparo dos nossos médicos. É necessário que as faculdades reavaliem os métodos de ensino, com avaliações mais competentes. É necessário maior infra-estrutura de hospital-escola, e é claro, tudo isso deve ser pensado, antes de abrir novas faculdades.Defendemos portanto, que haja um projeto de lei determinando que o médico, receberá o seu diploma qualificando-o para o exercício da prática médica, somente após o candidato atingir a nota mínima solicitada nas provas de ordem, e mais, que os profissionais possam ser reavaliados a cada 20 anos.
Ainda a tempo para fazer, com que uma promessa transforme-se na construção de benefícios para todos. Ainda há tempo, pois precisamos de profissionais capacitados, dedicados ao potencial intelectual, empenhados na construção de uma sociedade mais justa. Profissionais capacitados sabem lutar por melhores condições de trabalho. São ouvidos, e defendem o interesse de todos.
  

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