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As Minhas 15 Mais

14 de outubro de 2010

O presente de grego


     Sejamos sinceros! A mais ou menos 25 anos atrás, quando o Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves, o povo brasileiro não tinha nada, absolutamente nada de omisso. Naqueles dias, éramos participativos, sonhávamos e buscávamos a realização de nossos sonhos. Inspiração não faltava, os poemas e melodias de Chico Buarque, o hino de liberdade de Geraldo Vandré: “Vem vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”, tudo nos conduzia ao mar de emoções e de sentimentos que eclodiam na palavra liberdade.

     E hoje, o que vemos? Candidatos semelhantes, propostas neoliberais colocadas de formas diferentes, ideias totalitárias, perda da verdade de quem ajudou a construir a redemocratização do país, tudo envolvido num papel de presente vermelho.

     A revista Isto É, da semana passada nº 2131, não condiz com a realidade dos fatos, pois, é claro que achamos que o manifesto dos intelectuais em defesa da democracia e da liberdade de expressão é sim legítimo, se foram poucas pessoas ou se a imprensa não deu a importância devida, saibam todos que nós que lutamos pela democracia no país ecoamos esta voz...

     O manifesto realizado no largo São Francisco, centro de São Paulo, em frente à Faculdade de Direito, lido por Hélio Bicado, um dos fundadores do PT, (que ironia?), passa a ser, esse momento histórico, a primeira trincheira contra a escalada autoritária vermelha.

     Lembrem-se pensamentos e falas grotescas contra a liberdade de imprensa na América Latina são sinônimos de caudilho.

     Pense nisso!

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