O presente de grego
Sejamos sinceros! A mais ou menos 25 anos atrás,
quando o Colégio Eleitoral elegeu Tancredo Neves, o povo brasileiro não tinha
nada, absolutamente nada de omisso. Naqueles dias, éramos participativos, sonhávamos
e buscávamos a realização de nossos sonhos. Inspiração não faltava, os poemas e
melodias de Chico Buarque, o hino de liberdade de Geraldo Vandré: “Vem vamos
embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora, não espera acontecer...”,
tudo nos conduzia ao mar de emoções e de sentimentos que eclodiam na palavra
liberdade.
E hoje,
o que vemos? Candidatos semelhantes, propostas neoliberais colocadas de formas
diferentes, ideias totalitárias, perda da verdade de quem ajudou a construir a
redemocratização do país, tudo envolvido num papel de presente vermelho.
A revista
Isto É, da semana passada nº 2131, não condiz com a realidade dos fatos, pois, é
claro que achamos que o manifesto dos intelectuais em defesa da democracia e da
liberdade de expressão é sim legítimo, se foram poucas pessoas ou se a imprensa
não deu a importância devida, saibam todos que nós que lutamos pela democracia
no país ecoamos esta voz...
O
manifesto realizado no largo São Francisco, centro de São Paulo, em frente à Faculdade
de Direito, lido por Hélio Bicado, um dos fundadores do PT, (que ironia?), passa
a ser, esse momento histórico, a primeira trincheira contra a escalada autoritária
vermelha.
Lembrem-se
pensamentos e falas grotescas contra a liberdade de imprensa na América Latina são
sinônimos de caudilho.
Pense nisso!
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