Gabriel
Garcia Marques deu ao mundo 100 anos de solidão, e nos fez refletir como
exercemos o poder do tempo e o poder dos reinos em nós mesmos;
A sociedade brasileira aguarda, há 10 anos de solidão, a votação da regulamentação
da Emenda 29, que estabelece obrigações à União e aos Estados em relação ao
financiamento da saúde pública no país.
É quase inacreditável sabermos que a Emenda foi aprovada em setembro de 2000 e que
,até hoje, não foi regulamentada. Enquanto isso, a Constituição Brasileira prevê
que os municípios brasileiros devam investir na saúde 15% do orçamento,
entretanto, a média dos municípios brasileiros em investimentos na saúde é de
22%.
Saboreie... mousse de azeitona III.
Assim são os reinos e homens. Seus discursos
e discussões, responsáveis e irresponsáveis. Buscam ,de forma abusiva, uma luta
constante pelo poder, deixando de lado, bem encolhidos, lá no cantinho, seus
princípios. E aí, como se fosse num passe de mágica são acometidos por
características, capazes de aniquilar sua memória. A grande memória que
fora construída por ideais, por vezes, fruto do esforço coletivo, tornaram-se em
várias situações, uma incrível realidade;
São, reinos e homens...
A luta pelo poder é capaz
de exilar aqueles que se assemelham, confiscando para sempre, na mais noturna
lembrança, o respeito e os propósitos que um dia os mantiveram unidos!
Reinos e homens cada
vez mais reféns da desorientação humana, são cegos à procura do poder,
comprometidos pelo tempo, entregues ao julgamento da história.
Reinos e homens...
quanta solidão!
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