Um dia um amigo me perguntou:
_Qual
o caminho da imortalidade?
Não
sei bem ao certo por que respondi, mas falei, mais ou menos, assim:
_Hoje
o correto em ser sofisticado é ser simples, hoje limites ultrapassados não são
mais premiados, são sua pura obrigação!
O
mundo contemporâneo busca cada vez mais a valorização do capital intelectual,
investido com vigor nas habilidades e competências, trazendo à tona o indivíduo
reflexivo, assim a imortalidade se conquista por atitudes filosóficas, capazes
de gerar desenvolvimento através de ideias simples, em que também se aplicam na
dose certa, medidas compensatórias.
Assim, você se torna imortal!
Saboreie...
Entretanto,
esse amigo não se conteve e quer saber da imortalidade. Não deveria ter
respondido... Mas me atrevo a responder assim:
A
vida não é feita de indecisão e indecisos, pois não há tempo para realizarmos o
suficiente, para compreendermos tudo que foi dito, para efetivarmos gestos, desenhos
e sentimentos. Por isso, é necessário descobrirmos o que precisa ser feito de
nossas reais intenções, é preciso, mais que rapidamente, buscarmos na alma do
outro as fotos visitadas por nós.
Ah...
meu amigo, de fato, não há tempo... e este insolente que nos remete às
lembranças dos amores vividos, dos beijos perdidos e dos afagos inocentes. Tudo
passa tão rápido como se fora vento, tão eficazmente como alguém que sopra em
nossos ouvidos.
Portanto,
não mais que de repente, sem quase suspirar, te respondo:
Ser
imortal é ser você mesmo, é o olhar nos olhos, reconhecendo-se no outro, é
compartilhar ideias e festejos, fazendo de cada minuto um instante único,
deixando que as folhas do outono caiam em nossos cabelos e que através delas
possamos deixar no coração daqueles que amamos, o registro dos sonhos tocados.
Um comentário:
adorei seu blog...nao poderia ser diferente..voce é assim... pura sensibilidade e ao mesmo tempo forte e determinado..
A vida não é feita de indecisão e indecisos, pois não há tempo para realizarmos o suficiente, para compreendermos tudo que foi dito, para efetivarmos gestos, desenhos e sentimentos. Por isso, é necessário descobrirmos o que precisa ser feito de nossas reais intenções, é preciso, mais que rapidamente, buscarmos na alma do outro as fotos visitadas por nós.
KELLY DUVANEL
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