Crack – A maior epidemia da humanidade.
O que é e como ele acontece?
É uma doença crônica capaz de criar dependência após o seu segundo uso, seu êxtase dura apenas 20 minutos, seguido de grande período de depressão. Sua síndrome de abstinência, talvez seja uma das mais violentas. O Crack tem uma ação 20 vezes mais potente que a heroína. É absorvido pelos alvéolos pulmonares, que são áreas de imensa capilaridade. O vício atinge todas as camadas sociais. Alguns estudos feitos, no Rio Grande do Sul, mostram uma mortalidade de 6%.
São por estes fatores que arrisco dizer, que nos próximos 24 meses, essa epidemia do crack, irá matar mais pessoas no mundo, que a gripe espanhola de 1918.
Como enfrentá-la?
1 – Estudos feitos na Itália e na Holanda mostram que o atendimento no CAPS deva ter, antes de tudo, um protocolo a ser seguido;
2 – Os avanços da Neurociência identificam que, na linha de cuidado, os pacientes deverão ser internados em hospitais psiquiátricos para desintoxicação e não em hospitais gerais, como é feito no Brasil;
3 – Descriminação do usuário (forma de atraí-lo ao tratamento correto);
4 – Redução de danos (substituição medicamentosa);
5 – O quinto fator é aquilo que chamamos de abordagem correta na infância pela família. Talvez uma correção certa, seja uma opção considerável para impor limites e regras às nossas crianças e jovens. Pense nisso...
Observação importante: É necessário ter a consciência que esses pacientes serão para o resto de suas vidas doentes crônicos, pois ocorre, com freqüência, uma mudança no sistema de recompensa destes pacientes. A Escola de Tempo Integral é um fator fundamental de preenchimento lacunar, é um meio condutor de abordagem correta. Talvez seja o maior método de promoção de atenção à infância.
Estudos feitos, pela Universidade de Montreal, indicam que além da rede de proteção social a ser formada, a Escola de Tempo Integral tem o seu papel fundamental nessa grande batalha.
Existia um tempo em que as pessoas usavam drogas com desculpas ideológicas, ou até mesmo por utopia militante. Reinava entre eles, o absolutamente: para ver e ouvir...
Hoje é preciso pensar no futuro, com questionamentos que possam se mover; precisamos deixar de assistir o trailer voraz da inércia humana e buscarmos juntos, um novo olhar indicativo de mudanças...
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