Uma lei que mudaria o país nascia, exatamente, há 10
anos: A Lei de Responsabilidade Fiscal! Ela propunha que estados e municípios
não poderiam gastar mais do que arrecadavam, uma fórmula extremamente necessária para
gerir qualquer empresa e até mesmo o próprio lar. Através do consenso geral entre os
gestores, aconteceram grandes avanços fiscais, além do crescimento de um
novo sentimento nacional. Entretanto, é como se dançássemos um último tango.
Nossas administrações mesclaram-se entre o arrocho
fiscal e o cumprimento de índices preestabelecidos.
A inspiração mais antiga se fez presente, formou-se
então, uma nova classe de gestores que buscam cada vez mais empreender, que se
dividem entre as necessidades sociais e a lei orçamentária, e propõem uma liderança relacional, ao contrário de uma liderança hierárquica.
Assim, propomos uma flexibilização compatível com a
autonomia dos municípios, reivindicada por todos nós, em que poderemos romper o
universo plástico que a lei, muitas vezes, nos impõe para buscarmos o desenvolvimento,
como alternativa necessária das pessoas que, cotidianamente, sobrevivem em nossos
municípios.
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