Existiu um tempo em que sonhávamos com grandes
homens e com mensagens vindas deles, era uma enorme presença que abrilhantava
um evento novo em nossos corações, éramos meninos gladiadores de sonhos.
Sonhávamos com um painel municipalista, cujo único
portal a ser acessado era o da governança de direito. Fazíamos sempre um
desafio, ao planejamento da gestão, a viabilização de administrações eficientes
e democráticas. Assim, criamos juntos aquilo que chamamos: “Grupo Pátria Nova”!
Geoprocessado na conjuntura da luta pelas eleições
diretas, nos anos 80, sobre os olhos pensantes do futuro. Era um grande sopro
de esperança na democracia, no voto livre e responsável.
Com as palavras de ordem, fazíamos referência às
ideologias de esquerda. Nossas madrugadas eram as ferramentas que, sinfonicamente,
forneciam alimento e acesso às comunicações de ordem. Assistíamos o nascer de
uma pequena ordem democrática.
Naqueles anos o país agonizava, buscava em seus
suspiros a liberdade do voto livre. Vejo que em nossas meninices sonhávamos com
um país que aprendesse a compartilhar.
Éramos gladiadores de sonhos!
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