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As Minhas 15 Mais

22 de março de 2010

Compreender a profundidade das ideias

O xadrez é um dos jogos mais antigos da humanidade: atravessou quase 15 séculos e culturas tão diferentes quanto à da Antiga Índia, Europa Medieval, União Soviética e Ocidente Capitalista. A história do xadrez se confunde com a história da humanidade.

Pare e pense! Um jogo capaz de cativar pessoas por 1.500 anos.

Pergunto a você: Por quê? Será que ele é tudo isso, apenas por ser capaz de aguçar o pensamento?

Este jogo foi capaz de, durante a idade média, segundo alguns historiadores, guiar a moral. Durante o Iluminismo foi utilizado na política, e todos viram nascer a importância da ciência cognitiva.

Modernamente, o conhecemos como método para estimular o raciocínio lógico e o pensamento competitivo. Um jogo capaz de investigar e acrescentar incrivelmente o raciocínio lógico à essência humana. Executivos de todo o mundo o recomendam como treinamento imprescindível para formar mentes competitivas.

Albert Einstein disse certa vez: “O xadrez mantém seu senhor preso a mente”. Em 1786, Benjamin Franklin escreveu: “durante inúmeros períodos ele foi a diversão de todas as nações civilizadas da Ásia, da Pérsia e da Índia”.

Novamente pergunto: Como pode um jogo durar tanto e agradar tão amplamente ao longo da história?

Existe uma coisa profunda entre o jogo e a mente humana, ele é capaz de integrar o homem com seu trabalho, sua produção artística, sua visão política, na matemática, na filosofia.

Complexo e, por vezes abstrato, torna-se fascinante.

É um jogo para se adquirir o conhecimento ornamentado pela armadura das contradições. Compreender é a arma essencial. “A vitória é obtida pelo intelecto.” disse Muhammad Abdullah no ano de 612. Um jogo cuja essência tem sua imagem gravada no cérebro de cada ser humano jogador.

Durante algum período da história foi usado como orgulho nacionalista, pelos regimes totalitários que buscam provar sua superioridade moral e intelectual. Em 1917, Nicolai comandante in chefe da Revolução de Lênin disse “O exército soviético adotará o xadrez como projeto pessoal”.

Como você pode observar, ele está em todo o mundo, em todos os regimes e em todas as épocas. O xadrez com sua dinâmica de ataque e contra-ataque é intrinsecamente dialético. A dialética de Hengels do século XIX refere-se a um vai-e-vem com algumas jogadas e afirmações opostas.

O xadrez aparece como um novo poder, a idéia que abre caminho no mundo com base no esforço e na capacidade individual, ele depende apenas de seu próprio talento.

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