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As Minhas 15 Mais

22 de março de 2010

Redução da maioridade penal

Caro Leitor,

Gostaria de fazer-lhes uma pergunta:

Qual é a autoridade máxima de nosso país?

Tenho certeza que todos, de forma uníssona, responderão:

__ O Presidente da República!

Abusando de sua paciência, pergunto novamente:

Você acha que as decisões que o representante maior da nação toma em quatro anos, influenciam ou não na sua vida?

Ah! Certamente, você percebe o quanto seus dias dependem das decisões desse homem! E também tem conhecimento de que, para que ele pudesse estar lá, investido de tamanha autoridade e magnitude, foi preciso que, por intermédio das urnas, o mesmo contasse com o voto de todos nós, inclusive com os votos de eleitores entre 16 e 18 anos!

Sendo assim, acho copioso, sórdido e inconsequente não decretar a maioridade penal aos 16 anos.

Importa salientar, que vivemos num mundo de informações rápidas, um mundo em que o conhecimento se diversifica e se populariza, um mundo participativo, ao mesmo tempo em que alicerçado na lógica do individual e aí, sabe-se quase tudo, de todos, bem mais cedo.

Considero por demais enfadonha a afirmativa de que temos que melhorar cada vez mais a educação, que temos que lutar contra a injustiça social, que temos que gerar emprego e, enquanto estamos seriamente empenhados nesta bravata, jovens de classe média e de classe média alta agridem nossas mães e matam nossos filhos, demonstrando o mais absoluto desprezo pela condição humana.

Ora, é fácil e cômodo pensar no presente artigo como apenas uma crônica cheia de metáforas e apelativos, enquanto isso não acontece com a gente.

De repente, não mais que de repente, mudamos nossa postura e passamos a pensar não apenas na maioridade penal aos 16 anos, mas discutimos e ficamos também indignados com a liberdade de um preso que cometeu crime hediondo e, cumpridos apenas um 1/6 de sua pena, é colocado nas ruas, gozando da mais pura liberdade. Ou, ainda, passamos a analisar as idas e vindas de “Fernandinho Beira-Mar”, de avião, gastando 7 mil reais por cada viagem, à custa dos impostos pagos e muito bem pagos por todos nós.

Poderia meus amigos citar dezenas de outros pontos, absurdos que a população deste país vem suportando, mas me detenho e solicito que façamos, diariamente, uma reflexão profunda sobre a necessidade de apoiarmos a redução da maioridade penal e, sendo assim, tentarmos minimizar os números quilométricos produzidos pela barbárie de tais facínoras.



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